segunda-feira, 26 de abril de 2010

SABEDORIA DO SILÊNCIO


Durante o período de seu aprendizado, deve o neófito praticar a Lei do Silêncio e exercitar-se na Meditação. No entanto, em época nenhuma, no mundo profano a mente humana foi tão bombardeada por tantos, tão veementes, tão variadas e contraditórias sugestões como a propaganda, cinemas, televisões, discursos, palestras, aulas, jornais que constituem verdadeiros exércitos à invadir-nos a mente a cada instante onde nos encontramos.

Todos esses meios objetivam tomar de assalto as mentes e injetar em seu interior milhões de mensagens, vibrações e tendências com interesse de nos dirigir ao destno, de profanar nossos Templos mentais.

Isso fortalece no homem o seu ego. O ego vive do barulho e no barulho – morre o silêncio. Acostumado a esse mundo da obrigação de expressar suas opiniões, da obediência ao lema do “ter que comunicar-se”, sob pena de ficar ultrapassado, é ferida de morte nossa maior riqueza: O Silêncio como poderoso catalisador espiritual e da purificação das impurezas de nosso ego.

Diante de tantas estímulos esquecemos que “A principal missão do homem em sua vida é dar a luz a si mesmo, é tornar-se aquilo que ele é potencialmente” (Erich Fromm;Análise do Homem).

Mesmo no mundo profano muito se criou e mudou a partir da intuição silenciosa. Compreendemos então porque Einstein andava quase sempre silencioso. Chaplin acreditou tanto na comunicação isenta de palavras, não obstante, nosso mundo atual prestar verdadeiro culto às comunicações não silenciosas. Huberto Rodhen dizia: “ Quem muito fala pouco pensa. Falar é a melhor forma de não ter pensamentos. É como se alguém passasse constantemente a enxada pelo chão, raspando, raspando e cortando qualquer plantinha que, por ventura, quisesse brotar. Nada terá tempo de britar e crescer”.

Só quem não fala pode pensar em quem consegue levar a mente a um estado de calma, sem pensamentos, mas se conserva plenamente vígil, esse receberá a Intuição, Inspiração e a Revelação.

Quando o homem de habitua ao silêncio auscultativo, entra ele na “Comunhão dos Santos”. Perguntaram ao grande Heráclito de èfeso, o que ele aprendera em tantos decênios de filosofia. Respondeu: “Aprendi a falar comigo mesmo. Isto é, a falar sem palavras, em espírito e em verdade”. Quando o homem fala, Deus de cala. Quando o homem se cala, Deus fala. Huberto Rodhen, numa metáfora nos ensina: Sabes o que é o calado de um navio? O calado de um navio é a medida do seu afundamento na água; quanto mais carregado está o navio, mais calado tem, mais afunda na água. Só quando o homem está assim, afundado em Deus, é que ele está realmente calado. E para que o homem tenha esse calado de profundeza, deve ele estar devidamente carregado de espiritualidade. O homem não espiritual é superficial, sem calado suficiente, flutuando e boiando na superfície das coisas ilusórias do ego. Tais ensinamentos estão exibidos nos livros sacros quando dizem: “Cala-te e saberás que eu sou Deus...”. A Bíblia Sagrada, no livro dos Reis, capítulo 6, versículo 7, à respeito da Construção do Templo de Salomão, diz: “Quando se edificou o edifício do Templo, isso se fez com pedras perfeitamente ajustáveis desde a pedreira, de modo que ao construir o Templo não se ouvia barulho de martelo nem picareta, nem de nenhum instrumento de ferro”.

Acostumado aos estímulos do mundo profano, a expressar nossas opiniões sem entraves, esta regra iniciática encerra para nós, sem dúvida, uma das maiores dificuldades. Limitar-se a somente ver, ouvir e calar parece-nos quase insuportável. Esse exercício severo, obriga-nos, no entanto, a disciplinar as idéias de trabalhar a Pedra Bruta com sutileza e silêncio. Não estando mais levado a pular de uma para outra idéia, haverá de se surpreender um dia, quando verificar que uma mesma idéia, vista e analisada por ângulos diferentes, encerra um conteúdo até então insuspeitado que adquire dimensões incomuns.

Isto justifica plenamente o Preceito Maçônico de que a Maçonaria não se propõe a transformar-se em um estabelecimento de ensino mas afirma que: “ Cada um se inicia por si mesmo”.

A Lei do Silêncio nada mais é, portanto, que um perpétuo exercício do Pensamento. Calar não consiste somente em nada dizer, mas também em deixar de fazer qualquer reflexão dentro de si, quando se escuta alguém falar. O silêncio que nós mesmos nos impomos, terá como resultado de não podermos nos encontrar em estado de contradição com quem fala.

Por essa disciplina livremente consentida, quando fazemos obstração total de nossas próprias concepções, a fim de melhor assimilar as do orador, compreendê-lo e podermos distinguir pela reflexão e pelo raciocínio, que então intervém em nós mesmos, conseguiremos encontrar a verdade em nossas próprias conclusões.

Tudo isso há de se manifestar por uma calma absoluta, posto que a calma é filha da Meditação.

Todavia, não se deve confundir com silêncio o mutismo e enquanto o primeiro é um “prelúdio” de abertura a revelação, o segundo é um encerramento da mesma. O silêncio envolve os grandes acontecimentos, o mutismo esconde. Um assinala um progresso, o outro uma regressão.

Dizem as regras monásticas que o silêncio é uma grande cerimônia, pois o Grande Arquiteto do Universo chega na alma que nela faz reinar o silêncio, mas torna mudo quem se distrai em tagarelices.

O mundo profano reverencia mortes ilustres com um minuto de silêncio. Kahlil Gibran afirma que o silêncio se assenta no contentamento, mas que a recusa, a rebelião e a desobediência habitam no silêncio e esta parece ter sido também a visão de Gandhi quando consagrou toda a sua vida a missão de restituir a independência à Índia e aos Hindus.

A disciplina do silêncio ensina ao Aprendiz permitir o indispensável “recuo sobre ele mesmo”, que o libertará definitivamente da perniciosa influência de sua existência anterior e o fará descobrir ao mesmo tempo que a lua que veio procurar no Templo, já habitava dentro dele.

O preceito fundamental de que só o silêncio pode permitir-nos ouvir a voz sutil das essências também é completado pelo ensinamento ao Aprendiz d que é indubitável que a Lei do Silêncio também tem como base o Segredo Maçônico e os costumes que a Loja impõe ao Aprendiz para habitua-lo a exercer uma severa disciplina sobre si mesmo, disciplina cujo vinco indelével permanecerá por toda a sua vida Maçônica ou profana.

Só um homem capaz de guardar silêncio, quando necessário, pode ser seu próprio Senhor. Devemos entender plenamente este preceito Maçônico, onde se privilegiam o amadurecimento das idéias e se esclarecem a Verdadeira Palavra, comunicada no segredo da alma a cada ser, pois não somos seres humanos vivenciando experiências espirituais, mas sim, seres espirituais vivenciando experiência humanas (Brian Weiss, escritor) .

A sabedoria do silêncio é, pois, uma arte complexa, que não consiste somente a calar a palavra exterior, mas que se torna realmente completo com o silêncio interior do pensamento para que a Verdade possa intimamente revelar-se e manifestar-se em nossa consciência.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

SESSÃO BRANCA
DIA 29 DE ABRIL DE 2010
ARLS UNIÃO DO SUL 3.260

A A.’.R.’.L.’.S.’.União do Sul n° 3.260, no dia 29 de abril fará realizar uma Sessão Branca, no Templo da Associação Estrela do Sul de Beneficência, localizado na Linha Cabral.


Na oportunidade será proferida palestra sobre o tema: “JUDAISMO-POLÍTICA E RELIGIÃO.

O Palestrante será Sérgio Iokilevit, carioca de 55 anos, graduado em Engenharia Elétrica e também Engenharia de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/RJ.

É Sócio fundador da Associação Israelita Catarinense (AIC), tendo sido seu presidente durante duas gestões, de 1992 a 1995. O Juadaísmo (em hebraico יהדות), é nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas – as outras duas são o cristianismo e o islamismo.

Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com pesquisa de 2007.



Dia 29 de abril de 2010

Local: Templo da Associação Estrela do sul de Beneficência

– Linha Cabral

Horário: 20h00min

Traje: traje maçônico (terno).

Realização: ARLS União do Sul n° 3.260

O convite é extensivo as cunhadas, sobrinhos e a comunidade em geral.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

F É

É uma necessidade da vida humana.
Precisamos sempre acreditar em alguma coisa.
Precisamos buscar sempre o nosso irmão para
que a Fé humana possa crescer.
É a Fé Divina, essa é inconfundível.
É tudo o que vem do Criador, através da sua
mensagem pelos mandamentos.
Fé é viver a vida
orientada pelos mandamentos de Deus.


O DIA DA LUZ

Dificilmente, todos nós que fomos iniciados nos Augustos Mistérios da Maçonaria, esquecemos os momentos importantes que passamos, no preciso instante em que nos foi dada a Luz.
" Se aqui estais é porque a conduta, o trabalho, a tolerância, a honestidade, a fraternidade, o respeito, a bondade, o amor ao próximo que empregastes para a construção de vossas vidas assim os recomendaram".
Esse dia, haverá de ser lembrado pelo resto da vida de todo o Iniciado.
Todo o ritual da Iniciação porque passa o Iniciado, sem muito entender, é na verdade a fonte que irá dar substentáculo para a construção de um verdadeiro Maçom.
A princípio, a Iniciação representa o começo de uma vida nova, inteiramente consagrada ao combate às más paixões e ao cultivo das mais benfazejas virtudes morais, sociais e políticas.
A partir do momento em que é Iniciado, se agigantam no profano as responsabilidades e compromissos para com a humanidade.
O Iniciado deve ser, mais do que nunca, leal com o seu princípio, reto com o seu caráter, tolerante com os diversos, honesto com ele próprio, fraterno e bondoso com o próximo.
" De nada valerá passarmos anos perambulando pelas bibliotecas, perguntando onde está a verdade, ou indagando das camadas geológicas como se tornou habitável o nosso planeta, pronunciando discursos eloquentes, realizando conferências científicas, se não nos tornar-mos realmente bons, refreando as nossas paixões e compreendendo que urge primeiro julgarmo-nos e não julgarmos aos outros".
O Supremo Arquiteto do Universo não criou a virtude para ornar a carne e sim, a alma: não ensinou a caridade para salientar o coração material  mas sim, para enobrecer o espírito.
Os sentimentos morais não são vestes do corpo mas sim, da alma.

domingo, 18 de abril de 2010

ASJB RECEBE LEI QUE AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO MONUMENTO MAÇÔNICO

Solenidade especial foi realizada dia 16 de abril, no Paço Municipal Marcos Rovaris, oportunidade em que foi entregue oficialmente à ASJB – Associação São João de Beneficência, a

Lei 5.485 – do município de Criciúma – autorizando a construção do Monumento Maçônico numa das principais rótulas de entrada/saída da cidade. O flagrante acima mostra o momento em que o Ir.'.Marcos Mendonça, Presidente da Associação São João de Beneficência recebe ao Prefeito Clésio Salvaro o documento que autoriza oficialmente a construção do Monumento Maçônico em Criciúma.
Além do Prefeito Clésio Salvaro e do Vice-Prefeito, Ir.'.Mário Búrigo, compuseram a mesa: Deputado Acélio Casagrande, Reitor da Unesc Gildo Volpato, Secretária de Dsenvolvimento Social Giovana De Sá e os Vereadores Toninho da Imbralit, Tati Teixeira e Wanderlei Zilli.. Representando a Maçonaria estiveram os IIr.'.: Pedro Barcellos, Ademir Lemos, Jorge Bertan, Edson Damázio, Marcos Mendonça, Pedro Albuquerque, José Moreno, José Dagostin e Márcio Serafim. O Monumento Maçônico, na rótula da Avenida Santos Dumont/Luiz Rosso/Desembargador Pedro Silva e Imigrantes Poloneses tem previsto o mês de agosto para a sua inauguração.
Momento em que o Ir.'.Márcio Búrigo, Vice-Prefeito do município de Criciúma, quando da entrega oficial Lei 5.485, sancionada pelo Prefeito Clésio Salvaro, autorizando a construção do Monumento Maçônico na cidade de Criciúma.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PLANTE BEM E VOCÊ COLHERÁ O BEM!

Delícias de Barbacena
8º projeto social do Ir.'.Nilson Olivo

“Plante bem e você colherá o Bem!, projeto social que nasceu em Criciúma e hoje percorre algumas cidades do Brasil, com destaques para São Paulo e Brasília. Nilson Oivo, Obr.'.da A.'.R.'.L.'.S.'.União do Sul, tem suas atenções agora voltadas para a cidade de Barbacena – MG, com o lançamento do projeto “Delícias de Barbacena, fazendo parte dos 25 anos da Nogueira Rivelli, beneficiando o Lar das Velhinhas. Nos primeiros contatos mantidos com empresários mineiros, o Lar das Velhinhas já tem garantido a verba de R$ 50.000,00, que serão doados na íntegra para a entidade beneficente. A meta a ser atingida é de R$ 75.000,00, os quais Nilson Olivo afirmou ser possível chegar lá, face a receptividade do povo mineiro.
Quando do lançamento do projeto em terras mineiras, particularmente em Barbacena, a Cidade das Rosas, localizada na serra da Mantiqueira, Minas Gerais, a 169 quilômetros de Belo Horizonte, Nilson afirmou ter sido alvo de uma calorosa recepção, cujo evento contou com o prestigio do Dr. José Artur Filardi Leite, filho ilustre de Barbacena e atual Ministro das Comunicações.
RUBISON OLIVO PROFERE PALESTRA EM
BARBACENA - MG
SOBRE CARNE DE FRANGO
No último dia 8 de abril, os IIr.'.Nilson e Rubison Olivo participaram de um Congresso de Avicultura em Barbacena, oportunidade em que o Obr.'.Rubison, da Loja União do Sul, proferiu uma palestra versando sobre CARNE DE FRANGO, Nutrição e Saúde e o Ir.'.Nilson Olivo apresentou o 8º Projeto Social “Delícias de Barbacena, cujo lançamento oficial se dará no dia 29 de outubro com renda total para o LAR DAS VELHINHAS, que atende 35 idosas.
IR.'.LEOPOLDO PEDRO GUIMARÃES DEIXA A DELEGACIA DISTRITAL DO SUPREMO CONSELHO


O Ir.'.Leopoldo Pedro Guimarães, desde a instalação dos Corpos Subordinados ao Supremo Conselho do Grau 33 do Or.'.de Criciúma, no Estado de Santa Catarina estava a frente da Delegacia Distrital do Vale de Criciúma. O Ir.'.Leopoldo, Grau 33, M.'.I.'.e Obr.'.da R.'.L.'.S.'.Presidente Roosevelt nº 02, completará no próximo ano (2011), 60 anos de ativa vida maçônica, mantendo nesta e nos Corpos Subordinados regularidade e freqüência de 100%. Na data de 9 de abril de 2010 o Valoroso Ir.'.Leopoldo deixou a Delegacia Distrital do Supremo Conselho do Grau 33 da Maçonaria do Brasil para esta região e em seu lugar assumiu o Ir.'.José Antonio Salles. Juntamente com o estimado Ir.'., e após vários anos à frente da Secretaria Executiva da Delegacia Regional para esta região, também deixa o cargo de Secretário Executivo o estimado Ir.'.Nassif Nacib 33.

domingo, 11 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SESSÃO BRANCA - LIBERDADE CRICIUMENSE 55

Cristhofer de Souza Medeiros, natural de Criciúma, Graduado em economia pela Unesc no ano de 2003 – pós graduado em gestão empresarial pela Unesc em 2005 – pós graduação em metodologia de didática do ensino superior pela Unesc em 2007 foi o palestrante da Sessão Branca que a Loja Liberdade Criciumense levou a efeito na noite do dia 06 de abril de 2010.

As portas do Templo localizado na Rodovia Luiz Rosso foram abertas para convidados, cunhadas e sobrinhos que aceitaram o convite para ouvir Cristhofer de Souza Medeiros falar sobre “Educação Financeira Pessoal”, o tema da noite. Educação financeira em qualidade de vida, tema que levou Cristhofer a estar com os IIr.’.da Liberdade e seus convidados.

SESSÃO BRANCA - LIBERDADE CRICIUMENSE 55

A Educação Financeira deixou de ser privilégio de uns poucos afortunados e qualquer pessoa que queira buscar informações e orientações para lidar com suas próprias finanças vai ter facilidade em encontrar. E esta informação proporcionou a Liberdade Criciumense 55, por seu V.’.M.’.Marcelo Beirão e seus OObr.’.na noite do dia 26, com a presença do palestrante Cristhofer de Souza Medeiros. A parte mais difícil é a comportamental, deixou bem claro Cristhofer, dizendo que a decisão e a firmeza de propósitos devem partir da própria pessoa. De nada adiantará aprender a organizar e planejar as finanças se não forem colocadas em prática os aprendizados cujo processo passa por algumas etapas, sendo uma delas a rejeição – não sabemos o quanto não sabemos – o sucesso financeiro da pessoa não é medido por quanto ela ganha mas sim, pelo quanto ela consegue guardar do quanto ela ganhou, disse Cristhofer.

SESSÃO BRANCA - LIBERDADE CRICIUMENSE 55


No final da palestra o Ir.’.Orador afirmou que a Sabedoria, a Força e a Beleza da Sessão Branca realizada se fizeram presentes graças ao comparecimento dos IIr.’.e convidados. Os trabalhos da noite foram comandados pelo V.’.M.’.Marcelo Beirão com os IIr.’.Venício Belololi e Emerson Mormello ocupando as Vigilâncias.

“Tudo o que sou hoje é resultado de decisões que tomamos no passado, recente ou não tão recente, e tudo o que vamos ser amanhã será o resultado do nosso presente”, afirmou Cristopher Medeiros.



segunda-feira, 5 de abril de 2010

NA BUSCA DA VERDADE

NA BUSCA DA VERDADE

Todo Maçom tem o sagrado dever de persistir na busca da verdade.


Devemos acreditar na sinceridade de espírito do homem sem depor jamais a esperança que não deve ter sua luz apagada.

A Maçonaria, uma Ordem milenar, tem por objetivos principais transmitir fé e esperança, praticar a caridade e tornar feliz a humanidade.

Cada nova Iniciação é uma oportunidade que temos de ir ao encontro da verdade, nossa busca constante, estabelecer novos conhecimentos, braço singelo que se alonga no gesto de amor ao próximo, máxima da doutrina maçônica, fundamentando-se sobre a primeira das virtudes: A Solidariedade Humana.

Todo Maç.’.tem o sagrado dever de confiar no Ir.’., virtude que deve cingir a fronte do legítimo Obr.’., e deve ter confiança no Ir.’., ainda que às vezes traído, enganado, ludibriado...

O importante é fazermos sentir ao nosso fraterno, que fizemos a nossa parte e esperamos dele o cumprimento do seu dever como cidadão comum e como Maç.’..

O que não é concebível é a desconfiança entre IIr.’.do mesmo Ideal.

]Todo Mac.’.que trai a confiança do outro ou, nega-se a prestar qualquer tipo de auxílio, muito embora tendo condições para tal, não é digno de permanecer nos sagrados átrios da Sublime Instituição.

Todo Mac.’.tem o sagrado dever de persistir na busca da verdade, acreditando sempre na sinceridade de espírito do homem, sem depor jamais a esperança, que não deve ter sua luz apagada.

Vitória sem luta é trunfo sem glória e, na Maçonaria é uma constante a luta pela justiça que, como sempre se diz: “tarda mas não falha”.
Na verdade, tudo o que é importante, profundo e duradouro reclama organização, fé, idealismo, perseverança, determinação e, o que muitos IIr.’.definem quando apõe os três pontinhos em suas assinaturas, representando a vontade, o amor e a inteligência.


A existência humana é feita de oportunidades...de chances e a máxima sabedoria consiste em valoriza-las com engenho e arte, através dos estudos, através das constantes iniciais por que passamos, todos nós Maçons, dia-após-dia, em nossos trabalhos, quando no desbaste da P’.B.’.em nossas OOfic.’..

“ Cada dia é uma chance que o GADU nos dá para vivenciarmos nossa fraternidade, fazendo o bem, lutando pela paz e pela justiça”.

De uma coisa jamais devemos nos queixar: da falta de caminhos abertos para que possamos progredir, nos realizar, crescer e servir. Tudo isso a Maçonaria nos facilita através dos conhecimentos contidos em sua doutrina, e que nos são transmitidos.

Quem na verdade de volta para a Maçonaria, nunca poderá viver de costas para um Ir.’.. Jamais poderemos negar uma ajuda a qualquer Ir.’.que solicitar.

Não somos chamados a servir uma vez apenas mas, inúmeras vezes pois, ao longo de nossa vida maçônica somos sempre chamados a seguir adiante.

“Oh! Como é bom e agradável viveram unidos os IIr.’.”

O Salmo 133 nos lembra a cada abertura de trabalho de aprendiz que é um chamamento que nos faz o GADU para a vida em comunhão com todos os seres vivos da terra, independente de raça, cor ou credo religioso.

O Maçom, qualquer coisa que diga ou faça será sempre, a cada instante da vida, um argumento, a favor ou contra a Maçonaria.

Todo Maçom deve praticar a ajuda recíproca pois, se não é para ele uma forma de assistência, pode ser um meio para maior justiça.
Deve, todo Maçom, adaptar seu modo de vida porque a solidariedade não se satisfaz, nem com o supérfluo, nem com discursos apenas.


A prática da justiça, da solidariedade humana, do amor fraterno e da caridade não deve ficar apenas no papel.

O Maçom verdadeiro reflete sobre as causas da pobreza porque ela não é, necessariamente, por causa dele ou do indivíduo.

Mas pode ser também o resultado de opções econômicas, de lacunas administrativas, de falhas acumuladas.

A educação maçônica se consubstancia no aperfeiçoamento da humanidade pela liberdade de consciência, igualdade, de direitos e fraternidade universal, congregando os homens como verdadeiros IIr.’., sem dele indagar de sua crença ou fé.

Para evitar o desvirtuamento de seus nobre e sublimes fins, a Maçonaria exige que compreendamos nossos deveres sociais, bem como estar alheios a elogios recíprocos e inclinações contrárias aos nossos rígidos princípios de moralidade.

A Maçonaria nos oportuniza desfrutar deste privilégio, de termos progresso contínuo, mediante ensinamentos transmitidos por uma série de graus administrativos, visando, por iniciais sucessivas, incutir em nosso íntimo a LUZ ESPIRITUAL E DIVINA, onde podemos afugentar os baixos sentimentos de materialidade, de mundanismo, tornando-nos assim, dignos de nós mesmos, da nossa família, da nossa Pátria e da Humanidade.
No L.’.L.’. buscamos em GALATAS, um trecho que entendemos de suma importância e que serve para a nossa reflexão:


Gálatas – Cap 6:7-10

“ Não vos enganeis : De Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará; porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos os homens, mas principalmente aos domésticos da fé, aos IIr.’..

sábado, 3 de abril de 2010

ENTRE COLUNAS

Em toda Assembléia Maçônica, os Irmãos poderão se haver do uso da palavra em momento oportuno. Caso queira obter a palavra estando "ENTRE COLUNAS", poderá solicitá-la com antecedência ao V.'.M.'., e obrigatoriamente levar ao seu reconhecimento o assunto a ser tratado. Sendo o Obr.'.impedido de falar, ou sofra algum desrespeito aos seus direitos, poderá solicitar ao V.'.M.'.que o conduza "ENTRE COLUNAS" e, se autorizado, poderá falar sem  ser interrompido, desde que haja um decoro de um Maçom. Se, para estar "ENTRE COLUNAS" é necessária a autorização do V.'.M.'., em contrapartida, nenhum irmão pode se negar de ocupar aquela posição, quando legalmente solicitado pela Loja, sob pena de punição. No entanto, as possibilidades do uso da palavra ENTRE COLUNAS são muitas e constituem um dos melhores instrumentos dos Obr.'.do Quad.'., sendo uma das maiores fontes de direito, de liberdade e de garantia, tanto para os irmãos, quanto para a Loja. Não há regulamentação. Talvez, por isso, cada dia esse direito vem sendo eliminado dos trabalhos maçônicos.
Atualmente um Irmão sómente é solicitado a estar ENTRE COLUNAS, em situação de humilhação e situações tanto quanto degradantes e constrangedoras. Associou-se a idéia de responder ENTRE COLUNAS à idéia de punição, quando em realidade isso deveria ser diferente e muito melhor explorado, em benefício do Quad.'.de Obr.'.de todas as Lojas.
Estando ENTRE COLUNAS um irmão pode acusar, defender a sua ou a outrem, pedir e julgar, assim como comunicar algo que necessite sigilo absoluto, devendo estar consciente da posição a que está revestido, isto é, grande responsabilidade por tudo o que disser ou vier a fazer.
A tradição maçônica é tão rigorosa no que tange à liberdade de expressão que quando um irmão estiver em Pé e a Ordem e ENTRE COLUNAS, para externar sua opinião ou defender-se, não pode ser interrompido, exceto se tiver sua palavra cassada pelo V.'.M.'., ato este conferido ao mesmo.
Estando ENTRE COLUNAS o irmão NÃO poderá se negar a responder a qualquer pergunta, por mais íntima que seja, e também não poderá mentir ou omitir sobre a verdade dos fatos, pois desta forma o irmão perde sumariamente os seus direitos maçônicos, pelo que deve ser julgado, não importando os motivos que o levaram a tal atitudes. Por motivos pessoais, um Maçom pode se negar a responder a quem quer que seja, aquilo que não lhe convier mas, se a indagação for feita ENTRE COLUNAS, nenhuma razão justificará qualquer resposta infiel.
Igual crime comete aquele que obrigar alguém a confessar coisas ENTRE COLUNAS injustificadamente, aproveitando-se da posição em que se encontra o Irmão, sem que haja razão lícita e necessária, por perseguição ou com o intuito de ofender, agravar um humilhar desnecessáriamente.
Quando um Irmão está ENTRE COLUNAS e indaga aos demais Irmãos sobre qualquer questão, de forma alguma lhe pode ser negada uma resposta. Nenhuma razão justificará que seja mantido silêncio por aquele que tenha algo a responder. Uma aplicação prática do ENTRE COLUNAS pode ser referência a assuntos do mundo profano.
É lícito e muito útil pedir informações ENTRE COLUNAS, sejam sociais, morais, comerciais, etc., sobre qualquer pessoa, Irmão ou profano, desde que haja razões válidas para tal fim.
Qualquer dos presentes que tiver conhecimento de algo está obrigado a declarar, sob pena de infração às Leis Maçônicas.
O Irmão que solicitou as informações poderá fazer uso das mesmas porém, deve guardar o mais profundo silêncio sobre tudo que lhe for revelado e, jamais poderá, com as informações recebidas, praticar qualquer ato que possa comprometer a vida dos informantes ou a própria Loja. Se não agir desta forma será infrator das Leis Maçônicas.
Suponhamos que um Irmão tenha algum negócio a realizar em outro Or.'. e necessita informações, mesmo que sejam comerciais, sobre alguma pessoa ou firma. A ele é lícito indagar essas informações ENTRE COLUNAS e, todos os demais Irmãos, se souberem de algo a respeito, são obrigados a darem as respostas ao solicitante.
Outro meio lícito e útil de se obter informações é através de uma prancha, endereçada a uma determinada Loja, para ser lida ENTRE COLUNAS. Neste caso, a Loja é OBRIGADA a responder, guardar o mais profundo silêncio sobre no assunto, cabendo todos os direitos, obrigações e responsabilidades ao solicitador, que deverá guardar segredo sobre tudo o que lhe foi respondido e a fonte de informações.
Muitas são as acepções que norteiam sobre os ensinamentos do significado de estar ENTRE COLUNAS porém, deve o Maçom sempre edificar suas Colunas interiores, embaçado pelos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, primando pelo bem-estar da família e pelo aperfeiçoamentoda sociedade através do trabalho e do estudo, para com  isso perfazer-se um homem livre e de bons costumes.
Como frisamos, não há mais regulamentação ou Leis Normativas para o uso do ENTRE COLUNAS. E se hão há normas que sejam encontradas nos livros maçônicos é porque pura e simplesmente os princípios da condição estar ENTRE COLUNAS, somente a verdade pode ser dita.
Obedecido este princípio, tudo mais é decorrência.
Este, alegoricamente, talvez seja o real significado no mistério que reagem as Colunas da Maçonaria, pois ESTAR ENTRE COLUNAS É ESTAR ENTRE IRMÃOS.

Bibliografia
ASLAN,Nicola,Grande Dicionário Encia, Londrina: "A TROLHA".ologiclopédico de Maçonaria e Simbologia, Londrina: "A Trolha".
CARVALHO, Assis, Companheiro Maçom, Londrina "A Trolha"
____Simbolos Maçônicos e suas origens, Londrina: "A Trolha"
CASTELLANI, José, Liturgia e Ritualistica do Grau de Aprendiz Maçom
EGITO, José Laércio do. In Coletânea 2. Londrina: "A Trolha"
PUSCH, Jaime. A B C do Aprendiz
Santos, Amando Espósito dos Santos; CONTE, Carlos Basílio, FERREIRA, Claudio Roque Buono, COSTA, Wagner Veveziani. Manual Completo para lojas Maçônicas.São Paulo:Madras, 2004 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sessão do Grau 18 - Ceia Mística

Ceia Mística
No dia 01 de Abril de 2010, às 19:30 horas, no Templo Maçônico da Rodovia Luiz Rosso, em Criciúma, Sob os Auspícios do Supremo Conselho do Grau 33 do R.´. E.´. E.´. A.´., o Capítulo Rosa Cruz "Max Finster”, sob a Presidência do Irmão Ramiro Cardoso, fe-se realizar uma belíssima Sessão do Grau 18, a qual contou com a iniciação de 13 irmãos naquela oportunidade.
Nesta Sessão presidiu-se as Cerimônias de Endoenças (que significa dores, temores ou indulgências) com a realização da tradicional Ceia Mística e do Ágape fraternal Ritualístico.
Estas cerimônias são de participação obrigatória a todos os Cavaleiros Rosa Cruzes, pois reza a tradição que os Maçons Rosa-Cruzes peregrinavam pelo mundo e era de obrigação que se reunissem na QUINTA FEIRA SANTA para celebrarem sua amizade e união. Cada cavaleiro Rosa Cruz deveria reunir-se aos seus Irmãos na sede do seu Capítulo ou em outros, para prestar constas de seus trabalhos realizados à bem da LIBERDADE, da CIÊNCIA e da CARIDADE. Recordavam-se, nesta ocasião, os nomes dos Irmãos que já haviam falecidos. Após o ósculo da paz, se ausentavam aqueles Irmãos que tinham que viajar a trabalho ou os que moravam em outro local.
Assim, nos dias de hoje, onde não haja um Capítulo Rosa Cruz, mas existam Cavaleiros Rosa Cruzes, estes devem reunir-se sob a presidência do mais antigo, para partilhar da Ceia Mística e do Ágape Fraternal. E se um Cavaleiro Rasa Cruz se encontrar só, no dia de 5ª Feira Santa, sem ter um Irmão do mesmo Grau a quem se associe, cabe-lhe o dever de celebrar, sozinho, a Refeição Mística, unindo-se em pensamento e espírito à cadeia de união formada por todos os Cavaleiros Rasa Cruzes do Universo, que estejam obedecendo a Lei dos Rosa Cruzes do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Seguindo o calendário Gregoriano, a Igreja Romana celebra na 5ª feira desta Semana Santa, a Ceia do Senhor, a Ceia Pascal, ainda chamada de Última Ceia. Nela se comemora a instituição da Eucaristia, a comum união... Essa ceia, liturgicamente, é celebrada na 5ª feira. Na realidade, ela deve ter acontecido, provavelmente, na 3ª feira, pois da 5ª para a 6ª feira, não teria dado tempo a todo o processo de idas e vindas do Cristo a Pilatos, Herodes, Anás, Caifás, culminando com a crucificação às 15 horas, na 6ª feira. O importante mesmo é a celebração da Memória do Eterno Vivo, Jesus Cristo. É muito triste que tão poucos estejam ligados nesses grandes mistérios de nossa Fé. "Jesus celebra sua ceia um dia antes da Páscoa Judáica; a ceia é um momento de alegria, de partilha e comunhão. Partilha de Pão e o serviço são a humilde expressão do amor. É o amor que liberta, gera e faz florescer a vida".

Pedra Bruta, Malho e Cinzel

Pedra Bruta, Malho e Cinzel

Trabalho do Ir.'.Maykon Schuelter

CIM: 250831

A.'.R.'.L.'.S.'.Gênesis N. 2701- GOB

Ao entrar para a Maçonaria, o A.'.M.'.tem contato com a imagem Pedra Bruta. Essa imagem indica em si própria, o trabalho que inicia o seu longo aprendizado. Ligeiramente descrevendo esse símbolo, trata-se de um pedreiro, com o olhar voltado para Pedra em seu estado bruto. O Pedreiro tem em suas mãos o Malho e o Cinzel, ferramentas que o auxiliarão na tarefa de desbastar a Pedra. Assim, o pedreiro, o malho, o cinzel e a Pedra Bruta, são os quatro elementos básicos da imagem que são apresentados.

Nas construções, o material utilizado para erguer as edificações era a pedra trabalhada. Então o trabalho dos pedreiros consistia em esquadrejar as pedras brutas para que pudessem fazer parte da construção, encaixando umas nas outras, para que assim a construção tivesse a forma de acordo com o projeto do Arquiteto. Nesse campo operacional, para o trabalho de lapidação, os pedreiros usavam três elementos básicos: a Pedra em si, o Malho e o Cinzel.
Comparando a pedra com o homem, temos que ela, em seu estado bruto, acha-se disforme e longe da perfeição, precisando ser trabalhada. Do mesmo modo, este trabalho de lapidagem pode ocorrer com o ser humano. Qualquer bloco de pedra pode esconder uma bela escultura, contudo, aquele que desejar ver ou tornar-se, deverá extrair os excessos, as arestas que a encobrem.
Então, na comparação que eu faço, a Pedra Bruta representa o mal, ou a inteligência, o sentimento do homem no seu estado primitivo, ásperos e despolidos e, após devidamente trabalhada pelo obreiro, com uma educação liberal e virtuosa tornar-se culto, capaz de fazer parte de uma sociedade civilizada convertendo-se no bem, ou homem sábio.
Assim, teríamos a ação de duas vontades: a primeira seguirá os desígnios do Criador, que é soberana. A segunda vontade partirá da própria pedra, no caso, o indivíduo a ser trabalhado, ou seja, o A.'.M.'..
A intenção em ambas as possibilidades, é obter o produto final no desenho de uma pedra Justa e Perfeita. JUSTA, pois estará adequada à sua obra; e, PERFEITA, pois estará em conformidade com a perfeição de seu plano maior.
No caso o Apr.'. poderá ser identificado, ora como a Pedra, ora como o Pedreiro, pois, este irá trabalhar a si próprio, utilizando o malho que estaria associado à força, à vontade e à inteligência — elemento ativo, símbolo da ação pura da vontade do Apr.'., agindo com firmeza e assiduidade sobre a Pedra —, e também, o cinzel, que estaria associado à sabedoria — elemento passivo capaz de orientar e observar, sabendo discernir o que deve ou não ser retirado do bloco.
Assim a Pedra Bruta deve ser vista como o próprio homem, no caso o Apr.'.que comparado à pedra ainda se encontra em estado bruto, necessitando ser lapidado, trabalhado, o que só acontece com o aprendizado constante, com a prática incessante das boas ações, com o respeito às normas, com a presença constante em Loja, com a aplicação dos princípios fundamentais da Maç.'., como a fraternidade e a humildade.
A Pedra Bruta, o bloco, é uma massa disforme, maciça, que no seu interior abriga uma escultura magnífica, mas para isso precisa ser desbastada. Apenas descobrir que em seu interior há uma pedra oculta nada adiantará se essa pedra não for tocada, não ter a sua aspereza conhecida, se nada se fizer para seu polimento que, sem dúvida, é pesado. O aparelhamento das arestas, dos excessos, é dolente e necessário, e deve ser feito diariamente e incessantemente.
Concluindo, a Pedra Bruta, é símbolo das imperfeições do espírito que o Maçom deve procurar corrigir, sendo que o Apr.'.deve trabalhar e polir até ser considerado Obreiro competente e capaz, quando do julgamento do Maçom determinando estar a Pedra Bruta polida. Portanto, ela representa o Obreiro, em seu estado antecedente ao de seu ingresso na Maç.'., cuja inteligência, costumes e atos não estavam focados devido ao convívio com o mundo profano.

Capítulo Rosa Cruz “Max Finster” - Iniciação no Grau 18

                   CEIA MISTICA

Em noite Especial de Quinta Feira Santa, com a Celebração da Ceia Mística, os IIr.'.do Capítulo Rosa Cruz Max Finster, Graus Capitulares do 15 ao 18, reuniram-se em Sessão Solene para Cerimônia de Iniciação ao Grau 18. Na foto, fagrante especial dos irmãos iniciados, para o Entre Colunas, momentos antes da cerimônia: (em pé): Vilmar, Marcelo, Jairo, Donato, Adriano e Joelson. (sentados): Marcos, Hélio, Beirão e Edvaldo. Neste mesma sessão foram iniciados, também no mesmo grau, os IIr.'.Flávio Cláudio Silvério e Alexandre Peruchi. A Sessão do Grau teve a direção do Ir.'.Ramiro Cardoso, presidente do Capítulo Rosa Cruz “Max Finster”. Nesta Sessão foi realizada a Ceia Mística, de participação obrigatória a todos os CavaleirosRosa Cruzes, pois reza a tradição que os Maçons Rosa-Cruzes peregrinavam pelo mundo e era de obrigação que se reunissem naQUINTA FEIRA SANTA para celebrarem sua amizade e união.nos dias de hoje, onde não haja um Capítulo Rosa Cruz, mas existam Cavaleiros Rosa Cruzes, estes devem reunir-se sob a presidência do mais antigo, para partilhar da Ceia Mística e do Ágape Fraternal. E se um Cavaleiro Rasa Cruz se encontrar só, no dia de 5ª Feira Santa, sem ter um Irmão do mesmo Grau a quem se associe, cabe-lhe o dever de celebrar, sozinho, a Refeição Mística, unindo-se em pensamento e espírito à cadeia de união formada por todos os Cavaleiros Rasa Cruzes do Universo, que estejam obedecendo a Lei dos Rosa Cruzes do Rito Escocês Antigo e Aceito.

João Paulo Sventnickas - 31 anos de Vida Maçônica

Um privilégio de poucos...o sonho de muitos.


Mesmo para os recém iniciados na vida maçônica, 31 anos de prestação de serviço para a Maçonaria Universal é de dar inveja a muitos IIr.'.que se predispõe a levar uma vida de acordo com os preceitos da Ordem.

E o Ir.'.João Paulo Sventnickas, o grande homenageado da noite é, pode- se dizer, um Maçom exemplar, iniciado que foi em 31 de março de 1979, na A.'.R.'.L.'.S.'.Orientação de Porto Alegre e mais tarde, em setembro de 1983, transferindo-se para a Loja Nova Aurora, do Or.'.de Criciúma. Hoje o Ir.'.João Paulo Sventnickas é Obr.'.do Quadro da A.'.R.'.L.'.S.'.Renascer da Luz 56, do GOSC.

Ir.'.José Carlos Pacheco - o convidado especial da noite

Ir.'.José Carlos Pacheco
Soberano Grande Comendador de Honra
Convidado Especial
Para tornar a noite mais festiva ainda, quando em sessão do primeiro grau se enaltecia o grande feito do Ir.'.João Paulo, foi convidado especial o valoroso Ir.'.José Carlos Pacheco, Soberano Grande Comendador de Honra do Supremo Conselho de Santa Catarina, ex-Grão Mestre do GOSC, também já com os seus mais de 40 anos vividos para a Maçonaria Universal. Teve oportunidade de discorrer sobre os sessenta anos do GOSC no Estado. O ex-Grão Mestre José Carlos Pacheco quando afirmou que o Ir.'.João Paulo foi um dos grandes incentivadores para a união das potências maçônicas no Sul, principalmente no Oriente de Criciúma, quando teve o aval do então Grão-Mestre da GLSC, Ir.'.José Abelardo Lunardelli para que a Loja Nova Aurora, ainda sem local apropriado na oportunidade, tivesse condições de administrar suas reuniões semanais no Templo da Presidente Roosevelt, começando ali então o processo de aproximação das potências, deixando para trás o estado reinante na época que não era dos melhores.

Ir.'.Pacheco recebendo placa de agradecimento

Nos assuntos relacionados aos sessenta anos do GOSC, o convidado de honra da noite, Ir.'.José Carlos Pacheco falou de um passado da Maçonaria catarinense, que prendeu a atenção dos 33 irmãos visitantes da noite, os quais representaram 13 Lojas pertencentes ao GOSC , GOB-SC e GLSC, confirmando exatamente que a Maçonaria catarinense, estava verdadeiramente unida nas três potências, naquela noite, pois estavam sob um mesmo Templo para reverenciar os 31 anos da vida maçônica do Ir.'.João Paulo Sventnickas.

Ir.'.José Carlos Pacheco recebe felicitações pelo seu aniversário

Hoje, “o grande inimigo nosso são as maçonarias expúrias, meios arrecadadores de dividendos”, disse a certa altura da sua conversa, para os 55 irmãos presentes na sessão, o Ir.'.José Carlos Pacheco.
“Respeite-se o irmão de outras potências mas, desde que regular”, disse Pacheco.
O Ir.'.João Paulo Sventnickas, o grande homenageado da noite, agradeceu ao GADU a dádiva de ser Maçom, tendo a oportunidade de viver uma noite inesquecível como aquela do dia 01 de abril. Após, foi servido um ágape fraternal no salão festivo da Loja Nova Aurora.