segunda-feira, 28 de março de 2011

O PAPA PIO IX E A MAÇONARIA


Adaptado da mensagem enviada por Itamar A. Santos de
Walter Fachetti - ARGLS 22 de agosto, 1819 .
Oriente de Colatina/ES.
Não restam dúvidas de que dentre os papas, foi Pio IX o que mais acirradamente destacou-se como perseguidor e inimigo ferrenho da maçonaria, instituição à qual o papa dedicou profundo ódio durante sua vida! Ele mostrou-se profundamente rancoroso e intolerante contra a Ordem Maçônica depois de eleito. Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai... Por mais incrível que pareça ele foi maçom, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália).

Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839, na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg, na Alemanha, uma credencial da qual foi portador o irmão Giovanni Ferreti Mastai, devidamente autenticada, com selo da loja perpétua, de Nápoles.

Como irmão e como maçom, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido nessa Loja. Ferretti nasceu em 1792; passou dois anos no Chile, servindo como secretário do Vigário Apostólico Mazzi; foi arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Ímola em 1832, foi elevado a cardeal, em 1840, e eleito papa em 1846.

Confrontando- se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja maçônica na Alemanha, já era bispo!...

Entretanto, assim que ascendeu a papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu juramento feito em Loja com a mão sobre o Livro da Lei; e passou a perseguir a maçonaria com o seu rancor, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus... Nele amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a maçonaria, a instituição da qual fizera parte...

A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846 considerando o procedimento condenável desse irmão, resolveu expulsá-lo, como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Essa expulsão foi determinada por Victor Manoel, rei da Itália e de toda a península e Grão-Mestre da Maçonaria Italiana; sua exclusão da ordem deu-se por ter ele excomungado a todos os maçons. Por esse motivo foi declarado perjuro pelo monarca italiano...

Este é um episódio que a Igreja sempre procurou esconder!... Mas como a justiça tarda, mas não falha, Pio IX que tão ferozmente investiu contra os maçons, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutaram e conquistaram a unificação italiana, tendo à frente vários maçons, entre eles, Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros.

Mas, apesar de feroz inimigo da maçonaria, a qual traiu, Pio IX, foi tratado com consideração pelos maçons, seus aprisionadores, que viram nele o antigo irmão transviado e, embora fosse ele um perjuro, prevaleceu o princípio sagrado da fraternidade entre os membros da Ordem. Foi uma belíssima lição de amor ao próximo, dada pelos maçons àquele papa...

Em consequência da bula Syllabus, contra a maçonaria, surgiu no Brasil, a rumorosa questão dos bispos, também, denominada questão epíscopo-maçônico, quando Dom Vital, bispo de Olinda, e Dom Antônio Macedo, bispo de Belém, pretenderam que o syllabus se sobrepusesse às leis civis brasileiras, exigindo que as irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos maçons católicos que a compunham. As irmandades reagiram e recorreram à justiça, tendo obtido ganho de causa. Os bispos não acataram a decisão da justiça; por esse motivo foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalhos forçados.

Pouco mais de um ano após, o duque de Caxias, maçom e, então, presidente do ministério do segundo império, anistiou-os.

sexta-feira, 25 de março de 2011

INFORMATIVO MAÇÔNICO
"ENTRE COLUNAS"
ABRIL DE 2011







quinta-feira, 24 de março de 2011

O Grande Mistério Maçônico

Tentam, os profanos, de todas as formas, desvendar os segredos maçônicos. Utilizam sistemas e normas de eliminação, culminando sempre com uma parafernália de conclusões confusas, absurdas.

Nossa simbologia, a vista dos curiosos, torna-se incompreensível. De forma esotérica buscam respostas, os leigos, porem não as encontram. Interpelam IIr.’. que na maioria das vezes se utilizam do silencio, norma quase sagrada de nossa Instituição. A partir disso é difundida a Maçonaria com seita satânica, intrusa Ordem que ataca as varias religiões, um Clube congregando homens a se ajudarem mutuamente. Tudo se fala, tudo se interpela e, na maioria das vezes, em tudo se falha quando esbarram na Verdade Final.

Tentemos pois, IIr.’., decifrar nós mesmo o que seria o nosso maior Mistério… Seria um mistério nos congregarmos e formar uma família universal? Poderia ser um mistério, nos igualarmos uns aos outros, independente, da casta social ou racial? Ou um mistério a nossa união em torno de um bem comum, não só para maçons, como também para profanos?

É um mistério nossa crença num ser Onipresente, Onisciente, Onipotente? É um mistério estendermos as mãos para os necessitados sem que ninguém visualize essa ação? Ou seria um mistério o despojar das vaidades com a busca incessante da Verdade?

Quantos mistérios, quantas interrogações… A Maçonaria, na essência, se reproduz por alegorias e símbolos. Na realidade terrena se apresenta fincada em ações e participações coletivas em prol da humanidade. Ela é justa com os justos, perfeita com os perfeitos, todavia não se descarta os ignorantes, os imperfeitos. Faz deles instrumentos para o seu desenvolvimento, estudando-os, auxiliando-os. Nossa confraria é uma Luz!

O ponto máximo da Maçonaria é o esclarecimento. Várias tentativas são feitas pela Ordem, desde os tempos mais remotos, com a finalidade de introduzir na Terra e seres humanos, o sentimento de aprendizado, disciplina e pesquisa. Nossa Confraria foi uma semente, tornou-se uma árvore e agora, apresenta seus frutos a todos os seres do Universo. Fruto do saber, com sabor de Verdade.

Qual seria então, na realidade, o nosso grande mistério? Estaria ele ligado às monumentais construções do passado? Poderia estar na língua dos filósofos do presente, e do passado? Estaría na força dos magos? Em páginas de livros?

Não! O Grande Mistério Maçônico está na simplicidade que se configura a palavra amor. O amor e respeito a tudo e a todos. Não creio na existência de um mistério maior que o amor… Reconhecemos a Ciência, se nela estiver contido um trabalho salutar. Aceitamos o esoterismo desde que, baseado na verdade. Reconhecemos todos os credos que tenham Deus por princípio, meio e fim.

Como uma Confraria pode se dirigir a tantos ideais e interesses, senão pela participação ativa junto à sociedade? Como uma Ordem, dita diabólica, procura no Universo o coração divino para o melhor entendimento das misérias humanas? Na realidade seria necessária a existência de algum mistério?

Não, pois não existe mistério algum, só o amor…

E o que é o amor?
MAÇONARIA
"RESTRITA E SELETIVA"



Li recentemente o seguinte comentário: «é por certo o grande mal da Maçonaria, ser tão restritiva e selectiva na escolha dos seus “Irmãos”». Este comentário traduz bem a ideia muito difundida de que a Maçonaria é só para alguns muito poucos, que está cheia de "personalidades" que não se misturam com o comum dos mortais, e que os critérios de admissão passam, essencialmente, pelo posicionamento econômico, social ou político do candidato. Não é verdade; a Maçonaria não é isso.


Por outro lado, não poderia dizer que a Maçonaria não seleciona os candidatos, não exerce qualquer controlo sobre as admissões, nem coloca às mesmas qualquer obstáculo. Claro que exerce controle, claro que seleciona, claro que coloca obstáculos. Os critérios de admissão, porém, são públicos e ao alcance de todos quantos pretendam, eventualmente, juntar-se à nossa Ordem.

O principal critério advém do cumprimento dos Landmarks da Maçonaria, que ditam muitas das restrições à admissão, como sendo a exclusividade de membros masculinos, a obrigatoriedade da crença no Grande Arquiteto Do Universo, ou a de dever ser o candidato uma pessoa honrada e de boa reputação. Os Landmarks são, como disse, públicos, apesar de não serem universais - há Obediências que aceitam uns e rejeitam outros.

Outros critérios de seleção advêm da própria natureza e propósito da Maçonaria, que se aprende na Instrução de Aprendiz:

- O que é um Maçon?
  É um homem nascido livre e de bons costumes, igualmente amigo do rico e do pobre, desde que sejam pessoas de bem.
- Que significa nascer livre?
O homem que nasceu livre é aquele que, tendo morrido para os preconceitos comuns, renasceu para a nova vida que a iniciação confere.
- Quais são os deveres de um Maçon?
Evitar o vício e praticar a virtude.
- Como deve um Maçon praticar a virtude?
Colocando acima de tudo a justiça e a verdade.

Só alguém que se identifique com estes preceitos pode ser admitido na Maçonaria. Senão, não se iria sentir enquadrado - e não só perderia o seu tempo, como faria os demais perder o deles. Porque a adesão à Maçonaria implica um esforço e empenho não só pessoais como de toda a Loja que admite o neófito, esforço esse que se prolonga por vários anos, não é de ânimo leve que se aceita qualquer um. Os erros de casting saem caros a todos. Por isso, a imagem que se passa para fora deve ser essa mesma: a de que ser aceito maçon não é algo que possa ou deva ser feito com leviandade.

Não creio que seja bom, contudo, cair-se no extremo oposto, propalando-se uma imagem de tamanha exigência que leve a que praticamente ninguém sinta - pelo menos até que alguém lho pergunte - que poderá, querendo, pertencer a esta grande Fraternidade. Receio que seja este o maior obstáculo a que a Maçonaria seja e se torne mais numerosa.

Deveras, quantos não sentirão que não encontram quem partilhe dos princípios por que regem a sua vida - que, por acaso, até podem ser os princípios de tolerância, diversidade, paz e fraternidade que a Maçonaria defende e acarinha? Quantos não descobriram já, até, que se identificam com os ideais da Maçonaria, mas acreditam que a Maçonaria é só para "VIPs", e que nunca lhes abriria a porta?

A esses só posso dizer que ainda hoje se aplica um princípio simples e antigo: quem quer entrar tem que começar por bater à porta. Pode ser que tenha uma surpresa e - certamente ao fim de algum tempo - em vez de um polegar para baixo, receba um caloroso abraço de boas vindas...

Paulo M.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Graus Filosóficos
Sessão Conjunta Especial
Posse

Flagrante dos  IIr.'.presentes na Sessão Especial de Posse
no dia 11 de março de 2011 no Templo da Rodovia
Luiz Rosso - próximo ao 28 GAC
Na data de 11 de março de 2011, no Templo da Rodovia Luiz Rosso, os Graus de Perfeição realizaram Sessão Especial Conjunta para dar posse as novas administrações da Loja de Perfeição “Mário Behring”, Subl.'.Cap.'.Rosa Cruz “Max Finster”, Cons.'.de CCav.'.Kadoshi “Dino Gorini” e Cons.'.de PPR.'.do Real Seg.'.”Hermes Trimegisto”.
Pela ordem, da esquerda para a direita:
IIr.'. Marcelo Beirão, Salles, Elias, Pedro e Márcio
O Ir.'.João José Machado M.'.R.'.Grande Inspetor Litúrgico se fez presente, assim como outras autoridades maçônicas à sessão, que foi presidida pelo TVPM Ir.'.José Antonio Salles, atual Delegado da Inspetoria Litúrgica para o Vale de Criciúma.
Da esquerda para a direita:
IIr.'. Nacif, Márcio, Nelson e Marcelo Beirão
As Lojas de Perfeição são a continuação da evolução do Mestre dentro da Maçonaria e são nestas que este adquire os conhecimentos necessários para se desenvolver através de estudos filosóficos.
Da esquerda para a direita:
IIr.'.Nassib Nacif, Márcio Serafim,
João José Machado(Grande Inspetor Litúrgico,
Marcelo Beirão e José Antonio Salles
Os maçons atravessam os três graus (Aprendiz, Companheiro e Mestre) nas lojas simbólicas e depois passam a trilhar os graus superiores ou filosóficos nas Lojas de Perfeição. Estas, no Rito Escocês Antigo e Aceito, servem para trabalhar do 4.º ao 14.º Grau e no Rito Adonhiramita do 4.º ao 13.º Grau.

A S S U M I R A M:

TVPM Ir.'.Marcelo Emílio Beirão,
a Loja de Perfeição Mário Behring;
Ir.'.Nelson Fontanella,
o Subl.'.Cap.'.Rosa Cruz “Max Finster”;
Ir.'.Márcio Silvio Serafim,
o Cons.'.de CCav.'.Kadosh “Dino Gorini”;
Ir.'.Nassib Nacif,
o Cons.'.de PPR.'.do Real Seg.'.”Hermes Trimegisto
O Cavaleiro Kadosh é o Trigésimo grau da Jurisdição Sul do Rito Escocês para os Estados Unidos da América, para o Antigo e Aceito Rito Escocês da Maçonaria do Canadá.
Como todos os Graus Maçônicos, o Grau de Cavaleiro Kadosh, tenta ensinar ao inicio de uma série de lições de moral pelo uso de alegorias e simbolismo. A descrição oficial da lição retratado no sul da Competência do Rito Escocês para os Estados Unidos da versão americana do Grau de Cavaleiro Kadosh é o seguinte:" A lição deste Grau é de ser fiéis a nós mesmos, para defender o que é certo e justo em nossas vidas hoje.
Crer em Deus, pátria e em nós mesmos."


AFINAL, O QUE É
E G R É G O R A MAÇÔNICA?
A força da egrégora maçônica
ornada pela comunhão mental de
seus membros, está em nós.
Crer ou não crer em sua existência
é uma questão de foro íntimo.

Estamos sendo bombardeados a cada dia por uma impressionante chuva de idéias sobre o tema “EGRÉGORA”, num duelo de longo e desgastante tempo.

Vemos em publicações e na Internet, uma enxurrada de artigos de Irmãos discutindo o tema, uns defendendo, outros atacando veementemente. É necessário que tenhamos disposição para meditar no que estamos aprendendo, a fim de pensar, por nós mesmos, na maneira em que nosso estudo possa ser colocado em prática em nossa vida. Para que isso aconteça, é interessante compartilhar idéias e interpretações com outros Irmãos, com o objetivo de discutí-las e avaliá-las. Nunca nos esqueçamos que nós aprendemos uns com os outros.

A utilização do termo Egrégora pode gerar aos pesquisadores diferentes compreensões, mas o que significa EGRÉGORA?

Como, até agora, só possuo de forma exterior a letra e não a compreensão vamos buscar primeiro, para possuir depois, e, finalmente, se possível, poder difundir a Luz.

Diante das afirmações dos estudiosos, e da carência de literatura, fundamentalmente pelas Potências, que trate dessa “forma de energia” e de seus efeitos sobrenaturais, não poucas vezes provocam divergências de entendimento, ousamos apenas, especulativamente, para não permanecermos calados, nela e dela divagarmos alguma coisa.

Quando ingressamos na Maçonaria, passamos a ser mais um participante do grupo de homens chamados de “livres e de bons costumes”, ligados por um elo de uma grande corrente espalhada pela superfície da Terra.

As Lojas preservando e difundindo os ensinamentos maçônicos desenvolvem uma consciência grupal, ainda que esta seja simbólica, é uma realidade que não se pode contestar.

Cada Maçom quando adentra em Loja a fim de executar tarefas, na prática do Bem e da Virtude, deve despojar-se de sua personalidade profana e fazer uma abstração de quanto sejam os princípios fundamentais da Maçonaria, cerrar fileiras no sentido de se harmonizar cada vez mais, com o objetivo de desenvolver os sentimentos de compaixão, misericórdia e amor ao próximo, entrando em sintonia para que esta corrente possa criar algo maior que a soma dos esforços individuais, tornando-se, assim, um elo de união e trabalho em comum da Grande Obra da Construção Universal. Provavelmente foi isso que o Mestre-Maior ensinou: “Onde houver dois ou mais reunidos em meu nome, ai eu estarei”.

O Livro da Lei – parece que tem, dentre outras possíveis, uma função bem definida: estimular a formação de um ambiente energeticamente positivo durante o desenvolvimento dos trabalhos. Ele será capaz de contribuir para a formação do que muitos chamam de egrégora maçônica, uma realidade energética, não material, que significa uma espécie de energia positiva que impregna os presentes à reunião, tornando-os integrantes de uma cadeia que fixa suas mentes a um plano maior ( o Ser Supremo), sentindo-a como uma benção. Ela é, de fato, uma benção. A egrégora, portanto, não é algo simples de ser apreendido. O importante é que o Maçom seja o receptáculo da Luz maior e possa sempre receber a iluminação que vem do alto, tornando-se útil a seu semelhante, com Amor e Fraternidade.

Em Maçonaria ninguém pode assegurar que está certo em pontos em que outros, igualmente bem informados, têm opinião oposta. Certas palavras que são partes de sua terminologia, nem sempre são entendidas claramente fora de seu círculo. E isso não é novidade, de uma forma geral, pois vários segmentos sociais e Instituições têm seu vocabulário próprio. Exemplifiquemos os mundos jurídico, militar, religioso, financeiro, marginal, etc. e como eles a Maçonaria, tem palavras como “Egrégora”, “Malhete”, “Venerânça” etc., que não constam do “Aurélio”. Pesquisando na Internet constataremos expressivas manifestações, tais como: “A egrégora não precisa ser palavra maçônica, e, na verdade não o é, apesar de seu constante emprego na Ordem. A egrégora é usada em muitas atividades humanas. É hábito antes dos jogos esportivos, os atletas se abraçarem formando um círculo no vestiário pedindo proteção divina; em casa quando um membro da família está doente, os demais se dão as mãos e rezam. “Religiosa, maçônica ou profana, a egrégora tem o poder de criar uma afinidade entre pessoas, ligando-as numa mesma vibração”.

Registramos, também, depoimento de Irmão que afirma: “buscamos minuciosamente em Livros Sagrados nas mais diversas religiões e rituais maçônicos e nada encontramos de realidade que comprove, justifique ou explique de forma coerente e racional a existência das egrégoras, podendo estas interferir para o bem e para o mal nas vidas e destinos das pessoas, ou que sejam capazes de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora”. Contudo, para não nos distanciarmos tanto dos confrades de vasta cultura e níveis maiores, recorro aos nossos Mestres que se seguem:

Nicola Aslan, assinala: “Egrégoras:... de acordo com os ocultistas, são imagens astrais geradas por uma coletividade: se algumas pessoas se reúnem num local, emitindo vibrações fortes idênticas, pensamentos da mesma natureza, um ser verdadeiro ganhará vida e ficará animado de uma força boa ou má, conforme o gênero dos pensamentos emitidos”.

Rizzardo Da Camino, de forma concisa, assim se refere a esta realidade sensível e atuante, no ritualismo maçônico: “Corpo Místico que se forma com peculiaridades, depois da abertura do Livro Sagrado, quando todos se unem com as mentes voltadas para o ato de criar”.

Jules Boucher, analisando o assunto diz: “... chama-se Egrégora uma entidade, um ser coletivo originado por uma assembléia; cada Loja possui a sua Egrégora; cada Obediência tem a sua e a reunião de todas essas Egrégoras forma a Grande Egrégora Maçônica”.

O Mestre Oswaldo Ortega, diz sobre o assunto em seu livro “UMA LUZ NOS MISTÉRIOS MAÇONICOS”... “li em algum lugar ser a Egrégora uma força viva, um corpo psicodinâmico originário das vibrações volitivas emitidas por grupos de pessoas reunidas em locais os mais diversos. Sua formação seria espontânea independente de vontades conscientes. Uma vez completo esse corpo, mesmo havendo alternância de pessoas nas reuniões com o ingresso de novos membros e ausência de antigos, inclusive por morte de alguns, ainda assim, destes últimos, suas reminiscências na egrégora, por algum tempo influiriam nas decisões da Loja.

Já, Alec Mellor, crítica dizendo: “Estas concepções totalmente extra-maçônicas e ausentes de todos os rituais foram admitidas sem grande espírito crítico por numerosos Maçons ocultistas que falaram de “egrégora da Loja”, “da Ordem”, etc. Semelhantes divagações bastam para mostrar a que ponto o ocultismo pôde causar estragos na Maçonaria ...”

Nossos comentários – Até quando o que é verdade para uns não é para outros? O certo é que o tema “Egrégora” provocou e provoca polêmicas e mais polêmicas havendo muitas propostas e nada definido. Talvez um dia esse enigma possa ser decifrado como foram tantos outros mistérios do Universo. Teorias impensáveis e inimagináveis, num certo momento da história e que de imediato não surtiram grandes efeitos, décadas depois se desenvolveram. Hoje, com a evolução do comportamento e pensamento humanos, a razão está contribuindo para que nada permaneça oculto, da forma como desejavam os ocultistas do passado.

Nós, seres humanos somos privilegiados, sendo os únicos seres vivos do Planeta dotados da capacidade e dom de pensar, criar e desejar. Podemos imaginar nossos sonhos e projetar uma realidade para o futuro. Detenhamos então os conhecimentos que nos parecem mais aplicáveis e dispensemos os que não nos servem. Sendo a Maç uma Instituição criada para combater tudo o que atente contra a razão e contra o espírito da Fraternidade Universal, o que não devemos é desprezar a lógica e a razão. Usemos o processo da dúvida; façamos profunda reflexão; filtremos nossas idéias diminuindo aquelas que não se afiguram como verdadeiras ou dúbias e apenas retenhamos as idéias que não suscitem qualquer tipo de dúvida.

De tudo o que foi dito, podemos concluir que se pode divergir de opiniões dos Irmãos, mas nunca dizer que eles estão errados. Se Egrégoras são causas de tantas discussões e divergências, o que não dizer de muitos outros pontos da sábia doutrina maçônica?

Entretanto, essas divergências não trazem e não podem trazer a conceituação de que “quem não pensa como eu, está errado”. Cada inspiração, abstração, merece reconhecidas abordagens, motivo pelo qual, não podemos nos furtar de voltar, em continuidade, a um assunto tão polêmico. Não se pode, nesta época, ensinar os homens por meias e pequenas verdades, relativas e fracionadas, incompletas e lutando contra si mesmas, mas uma verdade universal que, admite e compreende todos os pontos de vista de cada um e dos tempos.

Que seja o sim, Sim, o não, Não, muito mais eloquentes do que qualquer discurso.

Ir.'. Valdemar Sansão

sábado, 12 de março de 2011

Oriente Eterno

Ir.'.Luiz Carlos Nobre

* 06 / 04 / 1935
+ 12 / 03 / 2011

Partiu, dia 12 de março, para o Oriente Eterno o nosso Ir.'.Luiz Carlos Nobre, Obr.'.da ARLS Presidente Roosevelt no. 2, M.'.I.'., nascido em 06 de abril de 1935. Filiado a Loja Presidente Roosevelt em 08 de julho de 1985, Nobre era dessas pessoas especiais que transmitia simpatia e fraternidade aos que o rodeavam, aliado a um invejável entusiasmo pela causa maçônica. Sem dúvida alguma a Maçonaria criciumense sofre uma perde irreparável, mas, em compensação, o GADU ganha um poderoso auxiliar para os seus elevados e sublimes desígnios.

Luiz Carlos Nobre foi iniciado em 18 de setembro de 1965; elevado em 10 de junho de 1966, exaltado em 26 de novembro de 1966 e M\I\em 01 de dezembro de 1990.
Deixa a prantear-lhe a morte a cunhada Marly, seus filhos Ana Beatriz, Luiz Felipe, Marco Aurélio e Mônica Beatriz. Seus netos, Dominike, Eliza, Luiz Carlos, Monike, Paulo Renato, Taiane e Tâmara.




sexta-feira, 4 de março de 2011

VIAS DO SUL PROMOVE MANIFESTAÇÃO NA BR 101



A Associação Vias do Sul promove neste final de semana a primeira ação efetiva do movimento BR 101: Vamos duplicar a pressão!
Sexta-feira, à partir das 16, nas margens da BR 101, defronte a empresa Itavale, acontece uma manifestação com panfletagem junto engarrafamento que provavelmente ocorrerá no local.
Na oportunidade serão distribuídos panfletos com informações sobre o movimento pela celeridade das obras da BR 101 e dicas para os motoristas que trafegam na rodovia. Serão distribuídas também sacolinhas de lixo para carro e adesivos alusivos à campanha, que será reforçada com outdoors colocados ao longo da rodovia, além de faixas e cartazes trazidos pelos manifestantes.



A campanha, gentilmente produzida pela agência de publicidade Sambba de Florianópolis, traz como mascote uma tartaruga que representa a lentidão das obras de duplicação. A frase de efeito utilizada na maioria das peças publicitárias é “BR 101 SUL – A lentidão é de matar.”

Com essa manifestação, os dirigentes da Vias do Sul pretendem lançar oficialmente as ações da entidade, buscando alertar as autoridades para a necessidade urgente de retomada das obras no trecho sul, além de pressionar os responsáveis pela duplicação para que melhorem a qualidade dos desvios no trecho, pois a precariedade dos mesmos têm causado acidentes e a perda de muitas vidas nos últimos meses.
Todas as ações encampadas pela Vias do Sul são abertas à participação de todos que simpatizem com a causa. Em breve, estará no ar o site www.viasdosul.com.br, onde uma vasta discussão sobre o tema BR 101 será travada. No site também os interessados poderão postar opiniões, fotos e vídeos, além de poderem se filiar à entidade.


VOCÊ É CONVIDADO À PARTICIPAR!

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Outras informações: 8414.4622 – Raphael, 9976.3438 - Charles, 8423.5310 – Villar e 9629.6145 – Ramires

terça-feira, 1 de março de 2011

MONUMENTO A MAÇONARIA
Idealizado pelo Informativo Maçônico "Entre Colunas" está sendo construido, numa das principais rótulas da cidade de Criciúma, 
o monumento à Maçonaria criciumense.
A obra conta com o apoio da maioria dos irmãos pertencentes aos quadros das Lojas Liberdade Criciumense, Zodiacal, União do Sul, Fraternidade Criciumense, Estrela da Harmonia, Silvio Ávila, Solidariedade Içarense, Igualdade Criciumense, Nova Aurora e Renascer da Luz.

A obra sendo iniciada na sua base
A base será revestida com aço inoxidável, o qual, com seu brilho metálico, refletindo imagens passageiras e deformadas da realidade que o cerca, representando o mundo profano, com suas ilusões, apegos e vícios.
Estrutura da obra com as ferragens
Na parte superior deste elemento surge o obelisco, totalmente em granito preto São Gabriel (revestido), com uma parte inferior da pedra sem acabamento, bruta, a qual se destaca do restante, por ser naturalmente mais clara, representando o maçom aprendiz, que inicia seus trabalhos no caminho seu aperfeiçoamento como neófito.
Obra com as ferragens revestidas em concreto
No restante do monumento, a pedra polida, representando o Maçom no seu estado pleno.
O Mosaico, na base do monumento com seus quadrados brancos e pretos mostra que apesar da diversidade e do antagonismo de todas as coisas da natureza, em tudo reside a mais perfeita harmonia e a orla dentada mostra-nos o princípio da atração universal e representa os Maçons reunidos no seio da Loja, cujos ensinamentos e cuja moral aprendem para espalhá-los aos quatro cantos da Orbe.
Obra com o revestimento da pedra polida
O monumento será adornado na sua parte superior pelo símbolo clássico da Maçonaria (nas três faces).
Terá uma placa comemorativa e de agradecimento às três potências.

Espera-se para os próximos dias a conclusão da obra