quinta-feira, 6 de maio de 2010

Meu paradigma Maçônico

Amado Ir.'.Valmir Amante 33 ( Mimi )


Casado com Dona Jandira Freccia Amante, nascido em 22 de Fevereiro de 1922, foi Iniciado em 23/06/1951, Elevado a C.'.M.'.em 12/10/1951, Exaltado em 18/12/1951, M.'.I.'. em 23/06/1973 e nomeado Del.'.do Grão Mestre em 21/04/1984.

Não sei onde li, nem quem é o autor, mas lembro-me desse pensamento: “A ética deve ser estudada pela Maçonaria e, como conseqüência, o homem e seu novo paradigma”.


Tenho por hábito apreciar, admirar algumas personalidades que cruzam o meu caminho e que poderiam servir de modelo para melhorar minhas interpretações de um melhor comportamento em minha vida vindoura.

Era aproximadamente o ano de 1942 ou 1943. Lembro-me dele quando eu tinha 7 ou 8 anos e ele 20 ou 21 anos, numa entrada do clube Mampituba, quando o clube estava situado na esquina da rua 6 de Janeiro com a praça Dr. Nereu Ramos.

No seu terno claro, entrando em um baile onde, garoto, fui espiar minha irmã dançar. A vida dá muitas voltas. Saí de Criciúma aos 15 anos e voltei aos quarenta e dois. Quando entrei na Maçonaria e tiraram as vendas em minha Iniciação, lá estava ele, o mesmo. Na minha Exaltação, lá estava ele. Quando recebi o grau 33, em Blumenau, lá estava ele. Viramos irmãos. Aquela figura se tornou simbólica para mim.

Trabalhamos juntos, muitas vezes, nos graus filosóficos. Quanto mais eu freqüentava a Maçonaria, mais eu o encontrava. Extremamente assíduo em sua Loja, nas sessões dos graus filosóficos, não enjeitando encargos na Maçonaria, que muitas vezes vinha com nomeações de cargos.

Foi Venerável de sua Loja, foi Delegado do Grão Mestre, foi presidente de todos os Corpos Filosóficos porém, jamais disputou cargos. O importante era servir a Maçonaria pois, me ensinou que, na Maçonaria entramos para servir, não para ser servido.

Por coincidência, para sua querida esposa e não menos querida cunhada, sou o filho da Dona Lindomar, sua prezada amiga da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, em idos tempos da Igreja São José.

Este Irmão, como Maçom, como esposo, como pai, como avo, como cidadão idôneo e digno, é o meu paradigma.

Este personagem, hoje com 88 anos de idade, ocupou todos os cargos na Maçonaria criciumense e, no ano que vem, completará 60 anos de Maçonaria como baluarte da Ordem em nossa cidade.

Ele se chama: Valmir Amante (Mimi)

A você “Mimi”, minha eterna admiração e reverência.

Assim como sua vida serve de exemplo para mim, tenho certeza, é também modelo para seus filhos, netos e muitos Irmãos da Ordem.
Aldir Medeiros 33

Um comentário:

  1. Excelente relato Irmão Aldir. Uma amizade selada com extremo zelo e fraternidade.

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