segunda-feira, 17 de maio de 2010

L U Z
No versículo terceiro, do capítulo I, do Livro Gênesis,
lemos que Deus determinou:

“Haja luz; e houve luz”.

No versículo quatro lê-se:

“E viu Deus que a luz era boa e fez a separação
entre a Luz e as Trevas”.

Estes dois contrários, Luz e Trevas, influíram,
desde então, sobre a humanidade,
como símbolo do bem e do mal



Para o SER nunca houve começo pois o NADA não pode dar origem a alguma coisa.

Tudo era trevas antes de surgir a LUZ mas a LUZ não veio das trevas, pois as trevas é a ausência da LUZ.
O ser em seus eternos esforços para existir evoluiu, inúmeras vezes, tornando-se as suas formas, e complexa a sua natureza.
Da complexidade do ser veio a LUZ, expressando assim
a sua própria natureza.



Mas, o que é Luz ?
Uma linguagem esotérica, ou mística, ou cabalística?

A luz é vista geralmente como uma metáfora para a SABEDORIA. 
E a CHAMA é uma mensagem de luz – símbolo universal de claridade, visão,
conhecimento e Verdade.
A vela produz luz, consumindo-se, e nesse simbolismo está o Maçom.
A vela representa o princípio vital; pois o fogo e a luz
são elementos indispensáveis à vida.
Acesas dentro do Templo homenageiam o GADU:.
Acende-se a vela com o “acendedor próprio” usando o fogo de uma fonte,
cuja luz é alimentada por óleo sagrado.
Não é permitido o sopro para apagar a vela, porque Deus, o GADU,
quando moldou o homem deu-lhe a vida por meio do sopro.
O sopro é a vida e não a destruição.
Não se pode apagar a vida da vela, senão tirando-lhe o oxigênio que a alimenta,
utilizando-se para isso o “apagador”, instrumento constituído de
uma haste e um bocal invertido que é colocado sobre as chamas.
Os verbos “acender” e “apagar” não seriam os mais adequados
nas cerimônias maçônicas em que as velas estão presentes.
Deveríamos usar “revigoramento” e “adormecimento” da Chama Sagrada,
porque o fogo simboliza o GADU, que a CABALA denomina Ein Sof
(que não teve começo nem terá fim – a Eternidade – ou Or Em Sof - Luz Eterna)

Nenhum comentário:

Postar um comentário