sábado, 11 de maio de 2013

 
 
SER MAÇOM
 
O fim de século não significa o fim, nem o início, seja o que for. É apenas um instrumento de medida como tantos outros se quisermos, um instrumento de medida da nossa inoperância, da nossa incapacidade. A humanidade sofredora de hoje mantém-se idêntica à humanidade sofredora de todos os tempos. À cura para uma doença fatal sucede sempre uma doença fatal sem cura. A cada passo dado no sentido do conhecimento corresponde uma avalanche exponencial de dúvidas. Entendo que partilhar estas inquietações, é permitido para um Maçom. Afirmar hoje que “sou Maçom”, pode sugerir várias significações e não menos enquadramentos. Nenhum deles será, contudo, suficientemente explícito para designar porque sou Maçom. A primeira resposta pertinente que nos surge é: porque sim! (Não chega, não é suficiente).
 
Ser Maçom é acreditar, seguir, militar nas Constituições de Anderson! Ser Maçom, é, sobretudo, escolher, no mundo confuso, uma forma de traçar caminhos, eventualmente tão tortuoso como aqueles que traçam a necessidade de percorrê-los. Ser Maçom, é ter sido iniciado numa Loja Regular - Justa e Perfeita. (aproximamo-nos da razão). Ser Maçom, é estar convicto de meus IIr\me reconhecerem como tal, é isso. Há um grupo de gente, apelidado de Ir\ que jamais deixará de trabalhar na pedra Bruta, que eu não escolhi - uns já lá estavam; outros chegaram depois -que me reconhecem no seu seio, me acompanham, me ajudam, contam comigo, conto com eles e até aqueles que me criticam. Há um grupo de gente, que eu reconheço de modo diferenciado, e que me reconhece de modo diferenciado. De quê? De todo o resto que indiferenciadamente não me reconhece...

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