NOVAS ORDENS
EM SANTA CATARINA
Pax Domini Nostri Jesu Christi Sit Semper Vobiscum
No último sábado ( 22 de Outubro de 2011), com a presença do Grande Prior e Grão Mestre Nacional do Grande Priorado do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, M.Rev.Cav. Santiago Ansaldo de Aróstegui de Lerin e de Contreras, acompanhado dos B.A.IIr. Gerson Magdaleno, Manoel, Casemiro, Fernando, Mário, Saulo e Edinho, foi realizada Sessão Exaltação de novos Irmãos ao Grau de Mestre Escocês de Santo André, em Florianópolis.
Participaram da exaltação os Irmãos Joceli Coan, Robson Izidro, Antonio César Goulart Mendes, Eduardo B. Espíndola e João Carlos Dalponte, todos membros do quadro da ARLS União do Sul n° 3.260, do oriente de Criciúma SC.
Este Grau é o primeiro dos 3 graus superiores do Rito Escocês Retificado (embora tenha esse nome não pretende ser a "retificação" do REAA - sequer se liga com o mesmo). Na seqüencia deste Grau existem: Escudeiro Noviço e Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa.O Grau de Mestre Escocês de Santo André faz referência à tradição divina do Templo de Salomão e à Santa Shekinah (Divina Presença) permanentemente entre nós. Infere-se também do Grau que, quando o Primeiro Templo foi deixado em ruínas, ainda permaneceu dentro dele o conhecimento sagrado do Deus de Israel. Aqui se observa o desenvolvimento da lenda da construção do Segundo Templo, exortando o verdadeiro investigador a penetrar a tumba de H. A. à procura da Palavra Perdida. Seus trabalhos são recompensados pela personalidade alegórica do Mestre Construtor sendo elevada como um véu para revelar o Cristo ressuscitado, que mostra, desse modo, uma interpretação cristã das letras que formam o nome de nosso Grão-Mestre; e também alude à vinda da Nova Jerusalém, a Sião Mística.
Para quem foi Exaltado ao Sagrado Arco Real esse Grau, embora não pertencendo a estrutura das Ordens laterais Inglesas, apresenta extraordinário complemento, senão uma visão completamente nova, sob uma ótica além do Antigo Testamento.
Justamente por pertencer a uma tradição maçônica diferente da estrutura de todos os ritos praticados pelo GOB, a participação dos Irmãos nessa Loja não colide ou choca com qualquer ensinamento recebido em outro Grau de outro Rito.
O Regime Retificado é um sistema maçônico e cavaleiresco cristão que foi constituído na França no terceiro quarto do século XVIII.
Nascido na França, o Rito Escocês Retificado foi, e continua sendo, praticado em sua maior pureza e integridade originais sob a égide do Grande Priorado de Gálias, jurisdição independente e soberana que é conservadora e garante do Regime. O Grande Priorado de Gálias conserva os rituais em toda a sua pureza e integralidade iniciais, de igual modo que a Constituição Original, o Código maçônico das lojas reunidas e retificadas da França e o Código geral dos regulamentos da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa (C.B.C.S.) de 1778.
É preciso assinalar que a noção do Regime tem a ver com a organização estrutural do sistema e a do Rito com a prática ritual propriamente dita. As duas expressões: Regime Escocês Retificado e Rito Escocês Retificado não são, pois, intercambiáveis nem significam o mesmo, ainda que o uso diário as confunda facilmente, possivelmente por causa de suas siglas comuns: R.E.R.
O Grande Priorado de Gálias não é, no sentido preciso do termo, um Grande Priorado Templário. É um Grande Priorado do Rito Escocês Retificado. Entretanto, conforme a vontade formal de seus fundadores conserva uma filiação espiritual com antiga Ordem do Templo. O Regime Escocês Retificado tem por objetivo manter e fortificar, não só a Ordem Interior (Mestre Escocês de Santo André, Escudeiro Noviço e Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa, mas sim também as Lojas maçônicas, os princípios que são sua base e fundamento:
1. A fidelidade a religião cristã, fundamentada na fé na Santíssima Trindade;
2. A total adesão aos princípios e tradições, tanto maçônicos como cavalheirescas do Regime, que se traduzem num aprofundamento na fé cristã e no estudo da doutrina esotérica cristã, ensinada na Ordem;
3. O aperfeiçoamento do indivíduo pela prática das virtudes cristãs com o fim de aprender a vencer as paixões, corrigir os defeitos e progredir na via da realização espiritual;
4. A total dedicação a pátria e ao serviço ao próximo;
5. A prática constante de uma beneficência ativa e esclarecida a todos os homens, sem importar qual seja a sua raça, nacionalidade, situação, religião e suas opiniões políticas ou filosóficas.
Em definitivo, O Regime Escocês Retificado propõe a realização espiritual como finalidade a cada um de seus membros, facilitando-lhe os meios para consegui-lo, e em converterem-se em homens verdadeiros, templos de Deus.
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